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Foto do escritorSoraya Lopes

Jobs to be done

Jobs to be done, ou JTBD, é uma ferramenta que ajuda a entender o que os indivíduos querem realizar com o produto, ou seja, um belo framework para mapear oportunidades. A metodologia nasce e ganha relevância com a massiva adoção de uma visão cada vez mais customer centric. E se posso dar um concelho nessa vida é focar no consumidor e seus problemas e desejos para fazer coisas legais.


Existem algumas abordagens bem populares, para escolher a melhor sugiro ver quanto tempo tem para mapear e entender os Jobs e que tipo de impacto ou alavanca busca nessa fase do produto. O que todas tem em comum, ou o que leio de melhor nelas, traz esses pontos em comum:



Antes de tudo vale refletir sobre o que temos em cada fase que o framework apresenta:


  1. Situação: pense nisso como a condição na qual o usuário se encontra;

  2. Motivação: veja como o gatilho que leva o usuário a buscar mudar sua condição;

  3. Resultado esperado: entenda como sendo a realização do usuário, seja por resolver um problema, seja por seus desejos serem realizados.



Aí está a magia do Job to be done, fica mais simples buscar e encontrar o gatilho de motivação do usuário. Assim é possível criar hipóteses mais maduras e de maior alavanca, além de contribuir com propostas disruptivas para soluções inovadoras. Aliás, JBTD é um framework muito usado em processos de inovação e evolução contínua.



Dica de leitura: Outcome-driven innovation

Quando usar:


Eu diria que se gostar e aplicar esse framework ele tende a ser sua principal ferramenta de trabalho. Ideal para mapear dores e necessidades dos usuários para alinhamento com a proposta de valor e, principalmente, para evolução do produto.


Jobs to be done é um framework ideal para processos ágeis de discovery e para evoluir o produto e seus resultados.


Como usar:


Tenha em mente que para preencher cada passo que o framework propõe é preciso ter dados e informações previamente obtidos e analisados. Normalmente, mistura-se outros frameworks para mapeamento de experiência e jornada do usuário, principalmente quando existem processos e interfaces na jogada. Para produtos mais Cross (tech e dados, por exemplo), trazer a abordagem para os stakeholders internos facilita muito.


Números e pesquisas qualitativas podem trazer evidências que viabilizam o preenchimento de cada fase do JTBD. Com o tempo, o fluxo de mapeamento dos Jobs to be done em um mesmo contexto aprofunda o conhecimento do time quanto às necessidades dos usuários e torna ainda mais fácil e contínuo o mapeamento de oportunidades e motivações de maior valor.


Fica a dica:


Use o Job to be done para propor experimentos que consiga validar quantitativamente. Criando experimentos que possam validar hipóteses originaras pelo JTBD torna o caminho de validação e delivery mais rápido e econômico.

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