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Foto do escritorSoraya Lopes

Dicas de Benchmarking para Product Managers



Benchmarking é um processo de mapeamento da concorrência ou de melhores práticas usadas em negócios, produtos, processos e comportamentos e que podem ser ou adotadas, ou comparadas. Uma das formas mais baratas e eficientes de Discovery, sendo uma boa fonte de conhecimento contínuo.


Além do acompanhamento constantes de informações como: clientes, jornadas, funcionalidades, regras de negócio e indicadores, é possível extrair ainda mais valor e aprendizagem de um bom Benchmarking. A seguir, algumas dicas para ajudar nesse processo, para ter mais agilidade e resultados:


  1. Foco no problema: iniciar pela pergunta e buscar players que tratam de problemas semelhantes pode aumentar a abrangência da análise, trazendo diferentes contextos, aplicações e resultados obtidos, acelerando muito a validação de hipóteses ou maturidade de definição, além de viabilizar maior inovação. Um exemplo seria, imagine que o desafio é diminuir o tempo de ativação e onboarding de um cliente em um dado produto. Um bom caminho para iniciar um estudo seria buscar contextos que possuem dificuldades ou complexidades iguais ou maiores , além da concorrência direta. Players como ferramentas para uso corporativo (Asana, Jira e Google) e Apps financeiros (usuário pragmático busca usabilidade) seriam ótimos para espiar.

  2. Inspire-se: componentes, comportamentos e valores entregues são ótimos para trazerem perguntas e respostas novas. Saber buscar pelo exemplo que melhor performa para o usuário é muito importante para conseguir extrapolar o convencional, um exemplo inspiracional cabível para ativação e onboarding seria uma bela gamificação (Duolingo é o meu favorito).

  3. Procure pelo mundo: mercados em diferentes estágios podem trazer diferentes insights ou alertas. Soluções asiáticas permitem estudos bem legais quando falamos de dados e suas aplicações, por exemplo. Países com regras mais flexíveis ou voltadas para um uso específico da informação, geram complexidades ou oportunidades para criação de ferramentas e comportamentos que podem trazer muita bagagem.

  4. Busque e acompanhe pela visão do usuário: se o contexto permitir, Reclame Aqui, lojas de Apps e outras fontes de avaliação e interação com o usuário são excelentes para entender o que dói e o que impressiona.

  5. Procure em fontes técnicas: uma boa fonte de pesquisa para usar é qualquer forum técnico que possua bibliotecas, cases ou frameworks. Engenheiros, cientistas de dados e designers possuem comunidades muito abrangentes e apontam tendências de desafios e de soluções que podem impressionar.

  6. Fale com pessoas de produto: se conseguir trocar com um concorrente, ótimo! Mas lembre-se que sempre tem Product Managers que já viveu ou está vivendo algo parecido, seja na complexidade de execução, seja no tipo de resultado que precisa entregar. Atalhos de experimentação, relacionamento com o stakeholder e até documentação.

  7. Atualize e crie histórico: deve ser rotina atualizar o estudo e documentá-lo. Capricho bacana é colocar visualmente em uma linha do tempo as principais evoluções e resultados obtidos pelos concorrentes e contextos similares. Qualquer convergência ou divergência, fica facilmente perceptível e com bons gatilhos que podem se tornar backlog priorizado.



Se conseguir tirar uma horinha mensal para atualizar seu Benchmarking, vale muito investir um tempo inicial para criação de um estudo mais aprofundado inicial. Além de ser uma ferramenta barata (depende mais do tempo dedicado da equipe a ser envolvida), com um volume correto de dados e o fluxo adequado para atualizar e consumir, esse framework permite melhores resultados e maiores inovações.




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