O alinhamento de métricas de produtos com as métricas de negócios é fundamental para o sucesso organizacional, tornando a própria estratégia coesa com cada componente contribuindo diretamente.
Como principais benefícios dessa abordagem podemos elencar: visão integrada, agilidade, otimização de recursos, tomada de decisão baseada em dados, foco no cliente, compreensão holística do desempenho e foco no valor do cliente.
Apesar das métricas de produto e as do negócio serem inter-relacionadas, seus propósitos são diferentes. Enquanto métricas de produto são componentes específicos que contribuem para a avaliação do desempenho do produto, os KPIs são indicadores mais amplos que ajudam a orientar a estratégia geral da organização. Uma pode ser mais abrangente que outra, mas os KPIs normalmente abrangem uma gama mais ampla de medidas.
As métricas de produto mais populares são:
Retenção de Usuários: capacidade de manter usuários ao longo do tempo;
NPS (Net Promoter Score): satisfação do usuário, a partir de intenção de recomendação;
Churn Rate: taxa de usuários que param de usar o produto;
Taxa de Conversão: eficácia em transformar visitantes em usuários ativos;
Tempo Médio de Uso: tempo que os usuários passam utilizando o produto;
Receita Média por Usuário (ARPU): receita gerada por cada usuário;
Lifetime Value (LTV): valor total que um cliente trará enquanto for usuário;
Custo de Aquisição de Cliente (CAC): custo médio para adquirir um novo cliente;
Taxa de Ativação: usuários que realizam ações desejadas após inscrição (ou correlato);
Taxa de Abandono de Carrinho: quantos usuários abandonam suas compras antes de concluí-las;
Engajamento: envolvimento dos usuários com diferentes funcionalidades do produto;
Taxa de Conversão de Funis: eficácia de cada etapa do funil de conversão;
Satisfação do Usuário: pesquisas ou feedback direto;
Tempo de Resposta: tempo necessário para resolver problemas.
Já os indicadores mais comuns (dependendo do momento da empresa e do produto):
Receita Total: todas as receitas geradas pela empresa;
Lucro Líquido: lucro líquido após todas as despesas;
EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização): capacidade operacional da empresa;
Fluxo de Caixa Operacional:
Mede a capacidade da empresa de gerar caixa a partir de suas operações diárias.
ROI (Retorno sobre Investimento): eficácia dos investimentos;
Taxa de Crescimento da Receita: crescimento das receitas ao longo do tempo;
Churn Rate (Taxa de Desistência): porcentagem de clientes que cancelaram seus serviços;
CAC (Custo de Aquisição de Cliente): custo médio para adquirir um novo cliente;
CLV (Valor Vitalício do Cliente): valor total que um cliente trará à empresa ao longo de sua relação;
Índice de Satisfação do Cliente (NPS): satisfação e a lealdade dos clientes.
Tanto para métricas de produtos, como para indicadores, cada negócio e cada produto tem suas particularidades que devem ser consideradas, assim como a forma de obter os dados para acompanhamento.
Então vamos para os principais passos a serem dados nesse alinhamento entre métricas:
tenha clareza dos objetivos estratégicos e financeiros da empresa;
Identifique os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) de negócios;
Alinhe objetivos de produto com objetivos de negócio;
Escolha métricas de produto que estejam diretamente relacionadas aos KPIs;
Estabeleça metas mensuráveis, incluindo ter acesso aos dados para acompanhamento;
Implemente sistemas de monitoramento, periódico;
Desenvolva métricas intermediárias que atuem como indicadores-chave para avaliar o progresso em direção aos objetivos de negócios;
Divulgue e dê publicidade dos propósitos e dos resultados obtidos;
Realize avaliações periódicas para garantir que as métricas de produto continuem alinhadas com os objetivos de negócios.
É impressionante como a matemática opera como mágica! Depois de um tempo de dedicação e disciplina já é possível ver as engrenagens rodando melhor no dia a dia, ter mais segurança em decisões e mais patrocínio entre os stakeholders.
Além disso, o alinhamento não apenas otimiza a alocação de recursos, mas também proporciona uma compreensão holística do desempenho organizacional. Ao fornecer dados para tomada de decisões informadas, concentra-se em resultados alinhados aos objetivos de negócios, promovendo uma eficiência operacional aprimorada e uma resposta ágil a dinâmicas de mercado. Essa prática favorece a maximização do valor do cliente, sustentando a criação de valor a longo prazo e facilitando uma colaboração eficaz entre diversas equipes da organização.
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